Na manhã daquele dia em que nos conhecemos, eu fora expulso de meu quarto. Não tinha um montão de dinheiro comigo, apenas perto de seis mil francos, mas os hoteleiros parisienses têm faro aguçado para a pobreza, e quando o mesmo acusa alguma coisa, eles fazem o que faz qualquer pessoa que sinta um mau cheiro - atiram para fora o que esteja fedendo. Meu pai tinha, em sua conta bancária, dinheiro que me pertencia, mas mostrava-se muito relutante em enviá-lo para mim, pois queria que eu regressasse para casa - voltasse para casa, como dizia, e me estabelecesse, e sempre que ele dizia isso eu pensava no fundo lodoso de um poço estagnado.